domingo, 28 de junho de 2009

Marcas aproveitam festas juninas para promover produtos

Grandes marcas aproveitam festas juninas para promover produtosO mês de junho é considerado o segundo Natal para o nordeste. Durante o São João – uma das maiores festas populares do mundo – as cidades de Campina Grande (PB) e Caruaru (PE) chegam a reunir cerca de um milhão e meio de pessoas, cada, em 30 dias de festa. Com tantos consumidores reunidos, a época é uma boa oportunidade para que as empresas promovam seus produtos.

Por isso, marcas como Coca-cola, Casas Bahia, Unilever, Nestlé, Bom Bril, Garoto, Toddy e Bic preparam uma série de ações, boa parte delas assinadas pela Regional Promo, agência especializada em promoção voltada para o público nordestino. A Nestlé está promovendo o “Arraial de Sabores Nestlé”, localizado no pátio de forró de Caruaru.

O evento oferece atrações como brincadeiras, danças e trio de forró, além da Cantina Nestlé, com as delícias preparadas com os produtos da marca. Além disso, durante todo o mês, mais de 900 pontos-de-venda estarão tematizados com o trio forrozeiro. Nas unidades, os consumidores poderão ainda trocar brindes colecionáveis nas compras acima de R$ 15,00 em produtos Nestlé.

Bom Bril e Ipanema nos festejos
A Bom Bril também aproveita o clima festivo e lança ações em Caruaru, Campina Grande e no campeonato estadual de quadrilhas Ceará Junino. Em Caruaru, um camarote para 60 pessoas será montado para ações de relacionamento. A marca também participará das famosas Drilhas de Caruaru, patrocinando cinco delas: Trokadrilha, Gaydrilha, Machadrilha, Diversãodrilha e Turisdrilha.

Grandes marcas aproveitam festas juninas para promover produtosJá para Campina Grande, a Bom Bril leva a palhoça Esfrega-Esfrega Bom Bril, com brincadeiras e forró. No Ceará Junino, a marca estará presente com ações de interação e visibilidade. Também em Caruaru, a Ipanema estreia no São João como patrocinadora oficial do evento.

No local, as pessoas serão convidadas a formarem uma quadrilha em que os participantes tentarão realizar os passos calçados em uma grande sandália Ipanema. A marca também realiza a ação “Pé Encantado”, em que os promotores vestidos de príncipe e princesa sairão à procura dos pés que caibam perfeitamente numa Ipanema.

Garoto prepara seu arraial
Para o São João, a Garoto preparou o arraial “Balancê do Amor”. A ação conta com brincadeiras como a chuva de bombons Serenata de Amor que dará o produto aos casais. A marca também preparou o “Forró dos Namorados”, concurso de forró entre namorados, e o “Momento Serenata”, que mistura sanfona com a mixagem do DJ.

Outro destaque é o “Serenata na Boca”. A ação testará os ouvidos dos casais que receberão uma serenata de um sanfoneiro e precisarão adivinhar que música está sendo tocada.

A marca ainda preparou ações itinerantes, como o “Santinho Serenata” e a “Situação Amorosa”, que irão ajudar os solteiros a passarem as festas juninas acompanhados. A marca ainda percorrerá os principais pontos de Campina Grande com uma blitz para mostrar que o amor sempre vale a pena, especialmente no São João.

Grandes marcas aproveitam festas juninas para promover produtosBic Balão – A chama de São João
Aproveitando os festejos juninos e o frio característico desta época do ano, a Toddy realizou no dia 06, em Caruaru, “O Maior Festival de Chocolate do Mundo”. Este ano, foram utilizados 100 quilos de Toddyferente, lançamento da marca, para produzir a bebida durante todo o evento.

Além do chocolate, grande atração do dia, o festival contou com artistas e bandas de forró da região, além das “vacas” da marca para animar o público. Aproveitando o São João de Campina Grande, a Bic patrocina a festa e leva os visitantes para passear de balão.

Os participantes poderão se inscrever na brincadeira “Bic Balão – A chama do São João”. Quem acertar ou chegar mais perto do número de caixas de fósforos contidas no isqueiro gigante da marca ganha um passeio de balão. Serão 30 ganhadores por dia.

Casas Bahia faz casamento coletivo
A Casas Bahia também marca presença em outra festa de São João, desta vez fora de época, que será realizada nos dias 05 e 09 de agosto, na cidade Satélite de Ceilândia, DF. Para este ano, cinco lojas da rede localizadas em Brasília receberão cartas dos casais interessados em participar do casamento coletivo que será realizado durante o evento.

Os autores das 100 histórias mais interessantes e comoventes poderão participar do casamento coletivo. Os vencedores também terão direito à festa, documentação, coquetel, álbum de fotos, DVD e até noite de núpcias.

Um Juiz de Paz fará a cerimônia na arena de apresentação das quadrilhas, no dia 8 de agosto. Os recém-casados ainda ganham um vale compras das Casas Bahia. A festa deverá receber 400 mil pessoas durante os cinco dias, com shows de artistas como Dominguinhos, Elba Ramalho e Alceu Valença, entre outras atrações.

Veja outras ações juninas
O detergente em pó ALA, desenvolvido pela Unilever para o mercado do norte e nordeste, participa das comemorações de São João em Pernambuco e em Recife. A marca divertirá o público com brincadeiras como a “Camiseta Dupla” e a “Dança da Cordinha”. A marca também preparou uma promoção para as consumidoras de Recife. Duas embalagens do produto podem ser trocadas por copos coloridos criados para a festa.

A Antarctica resgata o São João carioca com o “Circuito São João da Boa” e leva sua marca para festas que acontecem no Rio de Janeiro. A marca também lança latas decoradas com a temática da festa junina, além de campanha para TV e website com a agenda das festas. Nas festas, a Antarctica oferece barracas, jogos de mesas e materiais de decoração, além de atrações como o correio elegante, a pescaria de latas e o jogo de argolas.

A Skol e a Petrobrás patrocinaram o “Arraiá da Capitá”, realizado em Salvador. A festa junina da Bahia aconteceu nos dias 5 e 6 deste mês e contou com atrações como Calypso, Cavaleiros do Forró, Calcinha Preta, Saia Rodada e o sanfoneiro Flávio José.

Grandes marcas aproveitam festas juninas para promover produtosA Cacau Show criou edições de trufas especiais para os festejos juninos. O arraial ganha os sabores Curau, Quentão e Paçoca, disponíveis nas lojas da rede. Já o bombom Sonho de Valsa leva duas atrações para as comemorações de Pernambuco, Sergipe e Bahia: a Rádio Sonho de Valsa e a Roda Gigante.

O Ron Montilla patrocina os festejos juninos de Caruaru e realizou a 16ª edição da Piradrilha, quadrilha elétrica do Pirata, no dia 23, com a participação dos cantores Geraldinho Lins e Elba Ramalho. Na Paraíba, a marca patrocina o São João e faz ações no “Trem do Forró”, que no dia 21 seguiu com três vagões exclusivos do Ron Montilla. Durante o período, a marca também distribuiu brindes.

A Yoki aproveita a temporada de festas para dar dicas de comidas típicas. No site, a marca disponibiliza receitas de bolos, pé-de-moleque, arroz-doce, entre outras delícias juninas.

A Coca-Cola lança latinhas comemorativas para homenagear os festejos. A marca também desenvolveu um kit junino composto por um brinde temático, uma faixa, uma bandeirola e uma lanterna para os pontos-de-venda do nordeste. A agência Dia Comunicação assina o projeto.

Os profissionais de Marketing não podem perder estas chances de divulgar suas marcas onde ocorre uma grande concentração de pessoas.

Abraços!

Loja itinerante da Taeq chega ao Rio

A Taeq leva sua loja itinerante para a Wellness Rio 2009. A iniciativa faz parte da estratégia da marca em oferecer um canal alternativo de vendas. Além disso, a “Taeq em Movimento” pretende estimular o modo de vida saudável. No evento de fitness, os visitantes poderão conferir todos os produtos da marca, nos segmentos de nutrição, orgânico, esporte, beleza e casa.

A loja itinerante – uma carreta de transporte de cargas transformada – conta com um espaço de 40m² com provadores, vitrines, produtos refrigerados, opções para alimentação saudável e acesso a cadeirantes. A loja já percorreu vários pontos do país, levando produtos e informações sobre a marca.

A Taeq Esporte ainda faz uma venda especial para a Wellness 2009. As peças da coleção outono/inverno serão vendidas com até 30% de desconto. Aproveitando o público carioca, a marca lança em julho a ação “Momento Taeq” válida para o Rio de Janeiro. De quinta a domingo, alguns produtos terão preços especiais. As ofertas serão anunciadas quinzenalmente no jornal O Globo.

Para fortalecer e expandir a marca, o Grupo Pão de Açúcar investirá R$ 10 milhões para desenvolvimento de novos produtos, comunicação e abertura de lojas exclusivas nos supermercados e hipermercados do Grupo.

A marca foi lançada pelo Pão de Açúcar em 2006 e, no ano passado, registrou um crescimento de mais de 50% no faturamento em relação a 2007. Hoje, o portfolio da Taeq inclui mais de 1.500 itens, entre todas as categorias. A marca tem cerca de 560 lojas presentes nos super e hipermercados do Grupo Pão de Açúcar em 14 estados brasileiros. A Taeq conta também com 13 lojas exclusivas em São Paulo, em Fortaleza e no Rio de Janeiro.

Um stand que pode ser utilizado em qualquer lugar, padronizando muito bem o espaço utilizado para estar mais próximos de seus potenciais consumidores para mostrar lançamentos de novos produtos ou ações de vendas em pontos frequentados pelos targets.

Abraços!

Novos pontos de contatos com o consumidor

O seminário realizado pelo Mundo do Marketing, teve a presença de Elza Duque Estrada da DIAGEO (Case Johnnie Walker Red Label) e Gustavo Reis da Wunderman (Case Tecnisa) falando sobre novas formas de atingir o consumidor. Uma coisa que podemos definir logo de cara é que o consumidor não é mais o mesmo e a forma de chegar até ele também mudou completamente. As mídias continuam sendo as mesmas, mas as formas de utilizá-las mudou bastante. Gustavo citou um exemplo simples em que se você imaginar uma pessoa ouvindo rádio, rapidamente vem na memória um senhor sentado em casa na janela com um radinho do lado tentando a melhor sintonização jogando sua antena para lá e para cá. Hoje, se percebermos, a pessoa ouvindo rádio está esperando o ônibus no ponto e utilizando seu celular para ouvir as informações.

Outro exemplo citado por Gustavo foi uma aluna que estava na aula utilizando-se de seu celular blackberry para enviar a aula através do twitter para uma amiga que não pôde estar presente. Vale lembrar que sempre que entramos em alguma sala de aula ou palestra, é conveniente desligar o celular ou sair do ambiente para atendê-lo. E agora? Como passa a funcionar isso?

Elza também nos mostrou que para atingir o consumidor é importante trabalhar sua parte sentimental. Como disse Elza, o consumidor espera coisas inovadoras e criativas, mas precisam de alguma coisa com uma carga sentimental forte. Até porque, se pararmos para pensar, é necessário procurar formas de se destacar no meio de uma poluição de informações que são jogadas através de revistas, outdoors e banners na web. Como fazer para chamar a atenção de forma criativa e direta, porém preso a um conceito sobre uma marca? Precisamos botar a cabeça pra funcionar.

Engraçado que em ambas as palestras, os dois chegaram a uma conclusão. A resposta do usuário torna-se altamente necessária. Aliás, obrigatória. Pois o próprio consumidor dirá para onde a empresa irá se direcionar unindo isso ao seu conceito de sua marca. Um termo utilizado no livro Google Marketing é a Encontrabilidade. Melhor explicando, hoje o consumidor que vem ao nosso encontro e não nós que os encontramos. Aí fica a pergunta. Como estar disponível para esse usuário que pode a qualquer momento te procurar às 02:35h da madrugada?

Abraços!

Crise afeta os mais ricos, classe C já reage

A crise econômica global atingiu em cheio o bolso dos brasileiros mais ricos. De janeiro a abril deste ano, a renda média (individual) das pessoas das classes A e B nas seis principais regiões metropolitanas caiu 8,7% em termos reais (descontada a inflação), ante igual período de 2008, de R$ 2.637 para R$ 2.407. Em 2008, a renda das classes A e B já havia caído 7,01% ante 2007. Na visão do economista Marcelo Neri, que calculou esses números, a queda em 2008 deve ter sido influenciada pelos meses após a crise global, iniciada em setembro do ano passado.

A boa notícia, nesse levantamento feito por Neri, que chefia o Centro de Política Social (CPS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é que a classe C, muito atingida em janeiro, se recuperou. Um estudo anterior de Neri mostrava que, apenas em janeiro, a classe C tinha perdido para as classes D e E 11% de todo o seu crescimento em tamanho no governo Lula.

Os novos números fazem parte de um estudo de natureza diferente, que revela o salário médio por classe, e não o tamanho de cada uma. O cálculo do novo estudo também toma por base a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Recife.

O trabalho mostra que a renda média das pessoas de classe C cresceu 3,9% de janeiro a abril deste ano, comparada com os mesmos meses de 2008, subindo de R$ 625 para R$ 649. Em 2008, já havia aumentado 6,12%. Coerentemente com esse resultado, a classe C já representava, na última semana de abril, 53,6% da população das seis regiões metropolitanas, após ter caído de 53,81% para 52,64% apenas em janeiro. As classes A e B correspondiam a 13,3% da população metropolitana na última semana de abril. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As empresas devem direcionar seus esforços para classe onde há a maior concentração de consumidores e devem estar atentas pois estes consumidores estão cada vez mais exigentes.

Abraços!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Equipamentos modernos para facilitar o dia-a-dia



É fato que a tecnologia avançou e muitos dos produtos que chegam ao mercado poderiam ser considerados realmente inimagináveis. Se voltarmos no tempo, uns 10 ou 15 anos, objetos que hoje em dia são comuns e não vivemos mais sem eles, eram quesitos de luxo ou nem pensávamos que poderiam existir. Celular, Laptop, DVD, MP3, Ipod, monitor e TV de plasma ou LCD, Blu-ray, entre outros, eram pra poucos ou ainda estavam em desenvolvimento, totalmente desconhecidos das pessoas.

Alguns objetos simples e rotineiros ganham certo tom de modernidade. Como por exemplo; você acha possível uma torneira fazer algo mais do que fornecer água quente ou fria? A resposta é sim. Uma torneira pode fazer muito mais coisas.


Acessar a internet, conferir e-mails, receber a previsão do tempo e também escolher a temperatura ideal da água, são possíveis com a torneira inteligente, com design futurista, batizada de Smartfaucet.

Com um corpo metálico, a torneira possui uma tela touchscreen colorida e uma microcâmera instalada na parte superior, o que faz reconhecimento do usuário fornecendo suas preferências, desde o fluxo e temperatura da água até disponibilizar assuntos dos e-mails, entre algumas outras funções.

Para não ter problemas com a temperatura, o bocal da torneira muda de cor de acordo com a temperatura da água. A cor varia do vermelho, para água quente, ao azul, para água fria, mas se a temperatura estiver morna a cor fica rosada.


Se você tem dificuldades para fazer o ajuste ideal na temperatura da água para tomar banho, com o Smartshower os seus problemas terminaram, pois o chuveiro com misturador inteligente deixa o seu banho da maneira que você gosta. O equipamento possui três memórias, o que permite armazenar as suas preferências, como a temperatura e o fluxo.


Como estamos falando em banho, nada melhor do que tomar um de banheira, todavia, este ritual pode ser aperfeiçoado com uma pitada de tecnologia. A banheira Maiorca, acomoda um casal com conforto e, para melhorar a mordomia, possui acoplada uma TV LCD de 15 polegadas, painel digital, 17 jatos de hidromassagem, filtro, iluminação e air blower.


Outro modelo do gênero é a Smarthydro, uma banheira que associa um design inovador a muita tecnologia. O diferencial dela é a forma como o banho pode ser preparado. Não é necessário nem estar presente para colocar água, basta ter um celular com internet para organizar o banho.


Carregar aquele chaveiro lotado de chaves é coisa do passado, pois com o smartdoor, as fechaduras podem ser abertas pelo celular, por senhas, ou por leitura biométrica, isto é, pela impressão digital. Para cada dedo da mão, pode ser programado um tipo de ambientação ao abrir as portas, como acender a luz com a intensidade desejada, ligar o ar condicionado e abrir a persiana elétrica.


Até mesmo o interruptor de acender luz ganhou uma versão moderna com muito mais funções do que o simples ligar e apagar. O interruptor inteligente, chamado de Smartcontrol, controla diversos aplicativos da casa, como o tradicional acender as luzes, abrir as persianas e colocar para funcionar alguns dos acessórios citados acima, como o chuveiro inteligente.

Todos esses equipamentos são apenas alguns exemplos do grande avanço da tecnologia no intuito de facilitar a vida de todos. O que você acha dessas inovações? Tem vontade de colocar mais funções em determinados produtos? Dê a sua opinião. Crie algum objeto com múltiplas funções e deixe um comentário.

domingo, 7 de junho de 2009

Johnnie Walker explica o caminho do seu sucesso


A Johnnie Walker cresceu explorando o conceito de progresso pessoal em sua comunicação ao mesmo tempo em que buscava se aproximar de diferentes consumidores com pesquisas, eventos e ações focadas em um público Premium. Foi o que contou Eliza Duque Estrada, Brand Manager da marca, durante a palestra que iniciou o segundo dia do Seminário Marketing 360º.

A executiva contou um pouco da estratégia que permitiu o sucesso da marca em todo o mundo. Uma delas é a opção do uso de garrafas quadradas para os produtos a partir de 1870, que já se tornaram ícone da marca. “As embalagens desse tipo quebram mais dificilmente que as redondas, o que facilitava a logística na hora de exportar o produto para fora da Escócia, [onde a marca surgiu]”, explica Eliza.

A linha de bebidas surgida em 1820 só ganharia a marca Johnnie Walker e seu icônico “Striding Man” em 1908, que desde então seria explorado em toda a comunicação da marca. Aqui no Brasil, Johnnie Walker passou por uma trajetória de sucesso a partir de 1997, quando passou a investir fortemente em ações de Marketing e publicidade, o que a levou dos 22% de participação de mercado em 1996 até os 58% atuais, chegando à liderança.

Para isso, a marca optou por ir além do clima de celebração comum na categoria de bebidas. Assim, passou a investir no sentimento de progressão pessoal em sua comunicação. Não apenas em mensagens positivas em publicidade, mas também através de ações como o patrocínio à equipe de Formula 1 McLaren Mercedes ou a que convidou consumidores em Recife a dar um passeio de helicóptero enquanto conheciam brevemente a biografia de personalidades recifenses de sucesso. A experiência da marca é vista como essencial para a Brand Manager. “Uma das ações da empresa foi um ônibus itinerante. Os consumidores podiam entrar e experimentar o produto em um ambiente de festa”, ressalta.

Ícones explorados na comunicação para atrair atenção
Apesar do Brasil ser um dos principais consumidores de whisky no mundo - com a capital pernambucana contendo o maior consumo per capita do produto -, um dos desafios que Johnnie Walker encontrou no Brasil foi a falta de um conceito de mistura de bebidas. Por isso, passou a promover o mix de Johnnie Walker em festas com a presença de um bartender. Para aguçar a curiosidade dos presentes, as misturas eram servidas apenas em copos vermelhos, atraindo a atenção dos consumidores.

A Johnnie Walker também apostou em produtos Premium, criando linhas posicionadas como opções de presentes em packs acompanhando brindes como taças. Muitos desses produtos eram exibidos em displays e até vitrines luxuosas, onde o cliente podia entrar para degustar.

Hoje, a marca também é vista em muitos brindes diferenciados, como camiseta e outros itens de moda. “O objetivo é gerar lembrança da marca sem ser invasivo. Utilizamos o “Striding Man” de forma muito discreta em camisas. O objetivo não é entrar no mercado de moda ou trabalhar com brindes de forma genérica, a diversidade de brindes vem da necessidade de atender vários consumidores”, explica Eliza ao responder uma pergunta feita pelo Twitter ao vivo durante a palestra.

O Seminário Marketing 360° Rio de Janeiro 2009 é patrocinado pela TNS Research International e tem o apoio da Elemidia, propmark, revista Marketing, Band News FM, Gouvêa de Souza, Jornal do Brasil e Virtual Target. A realização é do Mundo do Marketing.

Mundo do Marketing: Publicado em 05/06/2009

McDonald’s e Zara saem-se bem na crise

McDonald’s e Zara saem-se bem na criseÉ possível gerar valor para a marca em momentos de crise econômica como o de agora? De acordo com a Interbrand, sim. Segundo um estudo que a consultoria de branding acaba de finalizar sobre o impacto da crise nas marcas, esta é uma tarefa ainda mais difícil neste momento.

A consultoria analisou o desempenho das marcas líderes no primeiro trimestre de 2009 nos Estados Unidos e na Europa e viu exemplos como o da Zara e o do McDonald’s que estão se saindo bem com seus preços atraentes. O desafio, no entanto, será manter os novos clientes depois que a crise passar. A seguir, o Mundo do Marketing destaca as principais conclusões retiradas do estudo da Interbrand.

“Alguém sempre tem de ganhar. Neste mercado, os vencedores são as marcas de baixo orçamento que, seja por característica ou circunstância, estavam no lugar certo na hora certa. Varejistas de baixo custo e alto valor agregado são exemplos típicos desse caso, ou restaurantes de fast-food que roubam mercado de refeições familiares fora de casa em restaurantes “comuns”. Ou, no caso do McDonald’s, roubando fatia de mercado diretamente da Starbuck’s, apresentando-se como uma opção de café mais acessível.

A empresa já tinha fortalecido sua oferta nos últimos anos para atualizar sua marca, concentrando-se em produtos mais saudáveis. Essa atualização a ajudou a começar a capturar um público novo, de classe média, que está buscando alternativas de baixo custo para comer fora de casa que não sejam os restaurantes mais caros.

Bons exemplos
O McDonald’s também foi esperto ao agarrar uma oportunidade adicional de roubar um novo público da Starbuck’s. Quando os consumidores mencionaram que os preços dos cafés da Starbuck’s estavam agora altos demais para consumo diário, o McDonald’s alavancou sua oferta já consolidada de cafés, posicionando-se como uma alternativa de baixo custo, mas premium. Até agora, seus esforços têm compensado.

Da mesma forma, embora todo o varejo tenha sofrido, a marca de moda Zara sofreu menos, em função de seu quociente baixo custo/qualidade. A Zara, que se tornou uma potência verdadeiramente global nos últimos anos, possui um modelo de negócios particularmente sólido, com lançamentos semanais de novos produtos e um design impulsionado pelo consumidor, baseado em informações fornecidas por especialistas de mercado, compradores, e também designers.

A Zara continua comprometida com seu esforço, e tem observado um aumento nas vendas, particularmente no Japão, onde marcas de luxo costumavam florescer. E também ainda não parou, com planos de se estender para Zara Home, e de formar uma parceria com a MTV para uma linha de roupas.

À medida que as dificuldades econômicas se tornam mais aparentes para os consumidores, eles começam a buscar valor, e é exatamente isso que essas marcas oferecem. Elas atualmente estão se beneficiando do empuxo gravitacional de valor. Isso fica evidente com o lucro bem-sucedido da varejista de moda Zara apesar da desaceleração, particularmente em mercados como Japão, onde ganhou participação de mercado.

O desafio para ambas as empresas, contudo, será garantir a manutenção dos novos clientes depois que a economia se recuperar. Isso significa que elas precisam trabalhar mais duro do que nunca em seus produtos e serviços, atraindo os compradores por motivos além simplesmente de preço.

Fundo do poço
No outro extremo da crise estão os bancos, que já foram sinônimos de segurança e confiança pública. Mas, para muitos, o colapso global dos mercados financeiros levou a um reajuste em seu relacionamento tanto com seu próprio dinheiro quanto com os bancos que cuidam dele. Os consumidores não confiam mais no setor financeiro. O furacão está aí – então como os bancos podem reconquistar a confiança dos consumidores e como o branding corporativo pode contribuir para esse esforço?

McDonald’s e Zara saem-se bem na criseO Citigroup, que já foi o maior banco do mundo em ativos, e que ficou com a 19ª colocação no Best Global Brands 2008, perdeu US$ 253 bilhões de seu valor de mercado em dois anos. A queda do Citigroup sinalizou um alerta assustador aos consumidores: nenhum banco é seguro. Enquanto isso, bancos que não figuraram na lista Best Global Brands 2008 por serem regionais ou pequenos demais se beneficiariam da erosão de confiança nos concorrentes maiores.

Embora seria um exagero dizer que este é um momento excelente para essas marcas, já que esses bancos tranquilizaram os mercados com sucesso e reconquistaram ou mantiveram a confiança dos consumidores, eles são menos vulneráveis no longo prazo. A oportunidade maior de longo prazo para os proprietários de marca é capitalizar no mar de mudanças e construir novas marcas. Isso é mais fácil de falar do que fazer, mas poderia incluir:

:: Renovar - Se você é uma marca com uma afinidade valiosa com o consumidor, este mercado poderia ser uma nova oportunidade para você. Por exemplo, o Sandoval está usando seu forte foco em banco de varejo e seu legado de confiança para roubar fatia de mercado de seus concorrentes.

:: Revigorar - Vá mais fundo nos drivers de vínculo dos consumidores e use a natureza transformadora do mercado para realizar mudanças amplas e duradouras na estratégia de negócios e de marca de sua organização, assim como um cliente global de serviços financeiros está fazendo.

:: Realocar - A ascensão simultânea do Papel da Marca e a queda de confiança e de reputação entre os líderes atuais deixa a porta bem aberta para novos movimentos laterais e novos ingressos. No dia 30 de março, a Tesco anunciou que abriria 30 filiais daquilo que se chamaria Tesco Bank, um modelo que estavam testando.

:: Reconstruir - Alavancar o momento para reconstruir uma nova marca. É cedo demais para saber quem conseguirá fazer isso com sucesso. Se você está gerenciando uma marca no meio de um furacão, reconheça que os antigos meios de fazer negócios agora mudaram. Crie cenários de futuro baseados nas necessidades antecipadas dos consumidores e comece a se orientar para essa direção o mais rápido que puder.

Industria automobilística
Muitas marcas líderes que já tiveram uma demanda consistente para seus produtos estão agora passando por uma depressão. De fato, o cenário da Depressão é o resultado mais comum da crise econômica global. Este cenário é, obviamente, mais evidente na indústria automobilística.

A Ford e a GM viram suas ações despencarem, com pedidos de resgate iminentes. Embora a Ford esteja combatendo as demissões e os custos de produção concentrando-se agressivamente no lançamento de um novo Ford Taurus para melhorar a reputação da marca nos EUA, além de focar no mercado chinês, é difícil dizer se isso dará o impulso que a marca precisa. A pergunta é: Dada a situação da Ford, essa mudança de jogo é suficiente?

Enquanto isso, a Honda, que demonstrou ser uma marca muito mais estável nos últimos anos, também está no cenário de Depressão. Embora tenhamos previsto um aumento de receita de 8% em 2008 e de 2% em 2009 para a Honda no Best Global Brands 2008, em virtude da situação econômica atual esperamos agora um declínio de 12% em 2008 e 6% em 2009. A Honda também foi obrigada a reduzir sua produção para baixar os níveis de estoque nos EUA, Europa e Japão.

Marcas de Luxo
Algumas marcas que já estão começando a se preparar para um futuro incerto incluem as marcas de luxo Louis Vuitton e Ferrari. Apesar de um volume de vendas surpreendentemente acima do esperado em 2008, a LVMH provavelmente perderá valor.

A situação econômica do Japão provavelmente irá impactar a marca com uma redução de 10% nos lucros, e a LVMH já começou a controlar rigorosamente seus custos, esboçando planos para uma nova loja de 10 andares no bairro de alto luxo de Ginza, em Tóquio, que deve ser inaugurada em 2010. A empresa também baixou os preços de todos os seus produtos em 7% para incentivar a demanda. Contudo, ela continua avançando, com colaborações na linha de criação e com a Neverfull, uma linha de custo mais baixo.

Embora a Neverfull tenha se mostrado campeã em vendas, a linha – e também os cortes nos preços – podem acabar diminuindo o valor da marca no longo prazo. Da mesma forma, mesmo quando o mercado se recuperar, não está claro se os consumidores continuarão tendo o mesmo interesse de antigamente em artigos de luxo.

A Ferrari está em uma posição semelhante. Embora as vendas tenham aumentado em 2008 (principalmente na Europa Oriental), e a Ferrari tenha um histórico de lucro mesmo nos piores momentos (a empresa continuou a vender bem mesmo durante a crise dos combustíveis em 1970), seus planos são dispensar 10% de sua mão-de-obra. Embora Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, tenha supostamente dito que “sempre haverá pessoas loucas o suficiente para comprar uma Ferrari”, como o futuro parece particularmente obscuro para as marcas de luxo, a empresa está tomando medidas para se planejar adequadamente.

McDonald’s e Zara saem-se bem na crise

Desafios a serem enfrentados
As empresas que se encontram no cenário de mercado do Furacão precisam considerar como sua marca deve agir no futuro e criar estratégias apropriadas. Modelos de negócios em mutação criam a necessidade de novas estratégias de marca e um claro entendimento dos pontos fortes e fracos do ativo de marca existente. Em algum ponto o mercado irá se recuperar, e o desafio é determinar o que irá constituir a marca certa para aquele mercado no futuro. Não sabemos quando será o rebote desse mercado, e não haverá nenhum grande anúncio para sinalizar que é hora de começar a liderar novamente.

Se você quiser fazer parte disso, precisa ficar na frente da fila e definir seu momento. Marcas dentro do cenário de Depressão precisam de força e resiliência. Mantenha sua cultura flutuando. Certifique-se de que seu pessoal está focado nos consumidores. Você lutará contra a depressão pelo tempo que levar até que os mercados se recuperem.

Tome o pulso do mercado constantemente. Adapte e flexibilize sua oferta para garantir a sintonia. Pare de ouvir seus consumidores, e a depressão que você está enfrentando pode se tornar algo realmente ruim. Você precisa usar toda a sua perspicácia para conseguir isso o mais rápido possível, sem danos de longo prazo ao seu negócio. Você pode precisar redefinir seu negócio, então mantenha sua mente aberta e informada. As coisas estarão em um fluxo constante. Os consumidores irão se adaptar e evoluir. Seja o primeiro a entender como eles irão evoluir e sairá na frente.

Se você está se beneficiando do cenário de Ventos Mais Brandos, não há tempo para desfrutar o momento. Esse mercado pode se afastar de você tão rápido quanto veio. Os consumidores de hoje podem estar sentindo o aperto financeiro, mas estão tão exigentes quanto sempre foram. O baixo custo não será um diferencial por muito tempo.

Para as marcas perdidas na Névoa, seu mantra deve ser seguir com tudo o que você tem. Demonstre confiança, mas siga em frente com todos os seus sensores ligados. Com tantas mudanças acontecendo, você poderá tropeçar no caminho. Fique atento aos pontos reais de problema e ao que você precisa fazer para evitá-los. Encontre o nível de adaptação para manter a demanda.

O valor da marca
Uma marca normalmente é o ativo mais valioso de uma organização. Mas como gerenciar um ativo assim, nestes tempos de turbulência? Entender o papel que uma marca desempenha e como ela gera seus pontos fortes é absolutamente crucial para navegarmos no mercado atual. O cenário exige diferentes técnicas e estratégias para gerenciar a passagem segura da marca pela turbulência resultante.

A próxima fase do ciclo econômico precisa focar na criação de demanda, não na redução de custos. Muitas vezes, criação de demanda parece algo ambicioso demais quando os consumidores fecharam de vez as carteiras. Porém, como temos visto constantemente, os consumidores não compram aquilo que não desejam, e sem demanda não há ingresso de receita para financiar nem mesmo a mais prudente base de custos. Dessa forma, veremos marcas que criam demanda e valor sustentável para seus negócios mesmo nestes tempos mais magros.

Para empresas com mais de 50% de seu valor em ativos intangíveis, mais especificamente a marca, reduções em marketing e inovação cortam diretamente a alma estratégica de sua organização. As marcas que mais criam valor são aquelas que são mais relevantes para a escolha do consumidor”.

Mundo do Marketing: Publicado em 24/04/2009

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Logomarca de São Paulo para a Copa de 2014

O clima da Copa do Mundo de 2014 já começou para a cidade de São Paulo, recém-escolhida como uma das cidades-sede aptas a receber os jogos da competição. Com isso, os paulistanos acabam de ganhar uma logomarca oficial, criada pela MPM Propaganda, que estará presente, a partir de agora, em todo material de comunicação do mundial que fizer menção à capital paulista. No trabalho, as iniciais de São Paulo formam ao mesmo tempo a imagem de um jogador fazendo um ‘voleio’.

Segundo o diretor de criação da MPM, Jorge Iervolino, um dos criadores da logomarca, a ideia era criar um logotipo direto e simples, que fosse de fácil reconhecimento. “A logomarca de São Paulo traz dinamismo, movimento e energia, em que as cores mostram a diversidade de culturas e raças que só São Paulo tem”, reforça.

A direção de criação é de Jorge Iervolino, com direção de arte de Marcelo Anache. O atendimento está a cargo de Daniel Jotta, Gisele Pansera e Cândida Semensato. A aprovação na São Paulo Turismo foi de Caio Luiz de Carvalho, Raquel Verdenacci e Luis Sales.

São Paulo deveria ser homenageada com uma arte bem mais coerente com seu dia a dia e linkar isto com o futebol...

Fonte: AdNews

Abraços!

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